segunda-feira, 9 de maio de 2011

Para refletir


Conta a história que, em 1994, houve uma competição entre as equipes de remo do Brasil e do Japão. Logo no início da competição, a equipe japonesa começou a distanciar-se e completou o percurso rapidamente. A equipe brasileira chegou à meta com uma hora de atraso.

De volta ao Brasil, o Comitê Executivo se reuniu para avaliar as causas de tão desastroso e imprevisto resultado e concluiu:

1) A equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores.
2) A equipe brasileira era formada por um remador e 10 Chefes de Equipe.

A decisão passou para a esfera do Planejamento Estratégico com vistas a realizar uma séria reestruturação da equipe para o ano seguinte.

Em 1995, logo após a largada da competição, a equipe japonesa logo distanciou-se e, desta vez, a equipe brasileira chegou à meta com duas horas de atraso.

Uma nova análise das causas do fracasso mostrou os seguintes resultados:

1) A equipe japonesa continuava com um Chefe de Equipe e 10 remadores.
2) A equipe brasileira, após as mudanças introduzidas pelo pessoal do Planejamento Estratégico, era formada por:

* Um Chefe de Equipe
* Dois Assessores de Chefia
* Sete Chefes de Departamento
* Um remador

A conclusão do Comitê que analisou as causas do novo fracasso foi unânime : O REMADOR É UM INCOMPETENTE !!!

Em 1996, uma nova oportunidade de competir com os japoneses se apresentou.
O Departamento de Tecnologias e Negócios do Brasil pôs em prática um plano destinado a melhorar a produtividade da equipe, com a introdução de mudanças baseadas na nova tecnologia e que, sem dúvida nenhuma, produziria aumentos significativos de eficiência e eficácia.
Os pontos principais das mudanças eram o "resizing" e o "turn-around" e, sem dúvida, os brasileiros humilhariam os japoneses.

O resultado foi catastrófico, e a equipe brasileira chegou à meta três horas depois dos japoneses.

As conclusões revelaram dados aterradores:

1) Mantendo a sua TRADIÇÃO MILENAR, a equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores;
2) A equipe brasileira, por sua vez, utilizou uma formação vanguardista, integrada por:

* Um Chefe de Equipe
* Dois Auditores de Qualidade Total
* Um Assessor especializado em "Empowerment"
* Um Supervisor de "Downsizing"
* Um Analista de Procedimentos
* Um Tecnologista
* Um "Controller"
* Um Chefe de Departamento
* Um Controlador de Tempo
* Um remador

Depois de vários dias de reunião e análise da situação, o Comitê decidiu castigar o remador e, para isto, aboliu "todos os benefícios e incentivos em função do fracasso alcançado". Na reunião de encerramento, o Comitê, fortalecido com a presença dos principais acionistas, decidiu:
"Vamos contratar um novo remador, mas utilizando um contrato de Prestação de Serviços de Terceiros, sem vínculos trabalhistas, para não termos que lidar com o sindicato que, sem dúvida nenhuma, degradam a eficiência e a produtividade dos recursos humanos".


Boa reflexão!

Sexta-feira 13, tarde do Terror - OBA


Senhores e senhoritas, não se esqueçam.
Na próxima sexta-feira 13, à partir das 14h, faremos a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica.
Venha encarar esse desafio "horripilante".

domingo, 8 de maio de 2011

DESAFIO FÍSICA 1EM - "A" EXTRA NA PLANILHA

Leia com muita atenção a matéria publicada no sítio eletrônico da Folha de S. Paulo em 03/5/2011.

Em SP, média de velocidade da Indy se aproxima à da marginal
RAFAEL REIS/SANDRO MACEDO/TATIANA CUNHA



Quase 24 horas depois da largada para a etapa brasileira da Indy, Will Power conseguiu enfim festejar sua segunda vitória em São Paulo.

Nem a chuva, que havia interrompido a corrida no domingo após 14 voltas e voltou a cair nesta segunda-feira, minutos antes da nova largada, ajudou a tornar a prova emocionante.

Com a pista escorregadia e várias bandeiras amarelas, a velocidade média da corrida foi de apenas 107 km/h, não muito mais do que os 90 km/h permitidos na marginal Tietê, usada como trecho do circuito de rua do Anhembi.

Das duas horas e quatro minutos de carros na pista, 52 minutos foram de bandeira verde – a prova foi encerrada com 55 das 75 voltas, ao estourar o limite de tempo.

Com o adiamento da etapa para a manhã fria e chuvosa de ontem, apenas cerca de 5.000 torcedores voltaram às arquibancadas do Anhembi, pela estimativa da prefeitura.

"Posso dizer que foi um pódio um pouco solitário", disse Power, que com a vitória assumiu a liderança da Indy, 14 pontos à frente de Dario Franchitti, o quarto ontem --Graham Rahal, o segundo, e Ryan Briscoe, o terceiro, completaram o pódio.

Os transtornos causados pela transferência da prova praticamente não afetaram pilotos e equipes, já que a próxima etapa da Indy só será no dia 29 de maio, com as 500 Milhas de Indianápolis.


E então, perceberam o erro na reportagem?
A melhor resposta original publicada aqui nos comentários leva um "A" a mais na planilha nos objetivos LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO e USO CORRETO DOS CONCEITOS FÍSICOS. Haverá apenas um ganhador entre o 1A e o 1B.
Se a sua resposta não for boa o suficiente, eu comento em seguida e você pode tentar novamente.

A sorte está lançada. Esse é um presente do Dias das Mães pra vocês.

Abraços