segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Modelo


Eu adoro esse vídeo e dedico a dois alunos que foram super bem nas aulas sobre conceito e modelo: Nicholas e Rafael Colonesse.
Abs

http://www.youtube.com/watch?v=LM9KNdI_y9U

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

parafraseando um desenho animado antigo...


Super MÁRIO seu amigo,
vai salvá-lo do perigo...

:) Obrigado Mário!

Sessão de Cinema


Olá meninos e meninas, tudo bom?

Durante a semana de planejamento conheci muita gente nova e interessante. Uma delas, com toda certeza, foi o Prof. Sebastião (Sebá) de História, Filosofia e Sociologia (sim, o cara bate o escanteio e sai correndo pra cabecear).

Conversando sobre o planejamento, acabamos conversando sobre uma proposta de trabalho interdisciplinar com o filme A Matriz, como proposto no livro da Prof. Dra. Marilena Chaui.

Acho muito difícil encontrar alguém que ainda não tenha assistido a esse filme mas, se você é um “estranho no ninho”, permita-me falar um pouquinho sobre ele. Lançado em 2003, THE MATRIX foi um divisor de água na história do cinema. Foi tão revolucionário e complexo no conteúdo e na forma que, ao sair da sala de exibição, as pessoas não sabiam exatamente como tecer um comentário sobre a película.

Os Irmãos Wachowski escreveram e dirigiram um filme que apresentava, em diferentes camadas, assuntos relacionados à filosofia, física, história, sociologia, literatura, matemática, química, biologia, arte, tecnologia e informática, tudo isso com grandes pitadas de arte marcial, música eletrônica e nu metal.

Juro, se pudesse, escreveria um tratado sobre esse filme (infelizmente ou felizmente, muita gente também já fez reflexões sobre esse filme. Há um grande número de livros que tentam explicar esse sucesso), mas prefiro saber a opinião de vocês depois da sessão de cinema à tarde no Marupiara.

Só pra provocar vocês, lançarei um desafio cômico, com todo respeito ao trabalho que será desenvolvido pelo Prof. Sebá. Como o vídeo ‘David after the dentist’ pode se relacionar com THE MATRIX?

http://www.youtube.com/watch?v=7w9sQDAq3JY

Super abraço para todos

Obrigado Sebá por deixar eu ‘atrapalhar’ o seu trabalho.

Renato

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

3EM - Simulador da balança de torção: Lei de Coulomb



Senhores e senhoritas.
Hoje tive a sorte de encontrar um ótimo simulador do experimento de Coulomb para o estudo das forças de repulsão e atração elétricas.
Seria bom se vocês se familiarizassem com esse simulador até a nossa segunda aula de laboratório.
Quem avisa amigo é...
Abs

http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/25eCoulomb/index.html

Entrevista com o física Edward Witten


Olá povo!
Li essa entrevista na folha.com e quis dividi-la com vocês.
O endereço original é esse:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/879746-acelerador-lhc-dara-forca-a-teoria-unificadora-da-fisica.shtml
Vale a pena ler pois a linguagem está acessível e o conteúdo é fascinante.
Bazinga!
Abs

Acelerador LHC dará força a teoria unificadora da física

O físico e matemático americano Edward Witten é hoje um dos principais nomes da teoria das cordas: uma ideia antiga da física que afirma que as menores unidades formadoras da matéria e da energia (incluindo a luz) são cordas vibratórias.

Apesar de ainda não ser comprovada, já que as cordas nunca foram "vistas", Witten aposta que a teoria terá avanços significativos nos próximos anos, informa reportagem de Sabine Righetti (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

O cientista ficou conhecido internacionalmente ao encabeçar uma revolução recente na física teórica. Ele e seus colegas uniformizaram cinco variantes das cordas, em 1995, ao criar a "teoria M", considerada a versão mais robusta da ideia.

Enquanto esteve no Brasil para um curso no Instituto de Física Teórica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Witten disse que os aceleradores de partículas, como o LHC, poderão validar a teoria em breve --um grande passo para uma visão definitiva das leis que regem o Universo.

Folha - O sr. é hoje um dos principais nomes da teoria das cordas. Como explica as cordas e o fato de não haver ainda comprovação para ela?
Edward Witten - Na física moderna, há duas teorias importantes: a mecânica quântica, que trata dos átomos e das partículas subatômicas, e a teoria da relatividade, de Albert Einstein, que trabalha as grandes escalas do Universo. As cordas são uma tentativa de unir essas duas teorias a partir de um modelo único que descreva, com eficiência, as diferentes forças da natureza [a teoria das cordas descreve a formação da matéria ao afirmar que a menor unidade da matéria são "cordas" em movimento].

Mas há quem diga que as cordas são quase uma "profecia", já que não há dados experimentais sobre elas.
A teoria não tem nada de profética. Alguns cientistas não a entendem direito e não compreendem porque ela ainda não foi comprovada. Outras teorias da física, como a mecânica quântica, estão mais desenvolvidas. Só isso.

Essa comprovação virá pelos experimentos com os aceleradores de partículas?
A teoria das cordas tem mais de 40 anos, mas ainda faltam algumas explicações. Os aceleradores de partículas como o LHC [o acelerador de partículas mais potente do mundo, que fica em Genebra, na Suíça] podem explicar a natureza e revelar indícios de outras dimensões. Por isso, poderão contribuir para explicar as cordas.

As cordas [conforme postulado pela teoria] vibram em 11 dimensões, sendo três dimensões espaciais, a dimensão do tempo e outras tantas que não conseguimos perceber. Os aceleradores podem mostrar isso. Eu conheço alguns cientistas que trabalham no LHC, e temos mantido contato. Não acho que a comprovação da teoria venha em dez anos, como dizem por aí. Nem sei de onde veio a ideia de "dez anos". A comprovação pode vir antes.

A teoria também trata da origem da matéria. Por que existe uma obsessão para explicar o começo de tudo?
Porque isso é realmente fascinante. Há muitas perguntas sem resposta. É normal que a gente queira achar respostas, e existem muitas possibilidades sendo levantadas. Há físicos que dizem que o Universo está dentro de um buraco negro. Não há evidências suficientes para isso, mas a ideia faz sentido. Se o Universo estiver num buraco negro, ele será o máximo que você conseguirá enxergar. E, como os buracos negros são realmente muito grandes, sim, nós podemos estar dentro de um deles.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Primeira aula de Laboratório 1EM



Olá povo do 1o EM.
Teremos nossa primeira aula de laboratório esta semana.
Gostaria que você trouxessem relógios com cronômetros para fazermos um experimento sobre tempo.
Grande abraço para todos
Renato

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Alegoria da Caverna - 1EM



A alegoria da Caverna
Extraído e adaptado de: Platão, A República. São Paulo, Atena, 1956, p. 287-291.

Sócrates: Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação ao conhecimento e à ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em caverna subterrânea, que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos, de modo que permanecem imóveis e só vêem os objetos que estão à sua frente. Presos pelas correntes, não podem voltar o rosto. Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os tabiques que manipuladores de marionetes põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem.
Glauco: Imagino tudo isso.

Sócrates: Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio.
Glauco: Singular quadro e não menos singulares cativos!

Sócrates: Pois são nossa imagem perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver de si mesmos e de seus companheiros algo mais que as sombras projetadas, à claridade do fogo, na parede que lhes fica fronteira?
Glauco: Não, uma vez que são forçados a ter imóveis a cabeça durante toda a vida.

Sócrates: E dos objetos que lhes ficam por detrás, poderão ver a outra coisa que não as sombras?
Glauco: Não.

Sócrates: Ora, supondo-se que pudessem conversar, não te parece que, ao falar das sombras que vêem, lhes dariam os nomes que elas representam?
Glauco: Sem dúvida.

Sócrates: E, se, no fundo da caverna, um eco lhes repetisse as palavras dos que passam, não julgariam certo que os sons fossem articulados pelas sombras dos objetos?
Glauco: Claro que sim.

Sócrates: Em suma, não creriam que houvesse nada de real e verdadeiro fora das figuras que desfilaram.
Glauco: Necessariamente.

Sócrates: Vejamos agora o que aconteceria, se se livrassem a um tempo das correntes e do erro em que laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de repente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz. Não poderia fazer tudo isso sem grande pena; a luz, além de ser-lhe dolorosa, o deslumbraria, impedindo-lhe de discernir os objetos cuja sombra antes via. Que te parece agora que ele responderia a quem lhe dissesse que até então só havia visto fantasmas, porém que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, via com mais perfeição? Supõe agora que, apontando-lhe alguém as figuras que lhe desfilavam ante os olhos, o obrigasse a dizer o que eram. Não te parece que, na sua grande confusão, se persuadiria de que o antes via era mais real e verdadeiro que os objetos ora contemplados?
Glauco: Sem dúvida nenhuma.

Sócrates: Obrigado a fitar o fogo, não desviaria os olhos doloridos para as sombras que poderia ver sem dor? Não as consideraria realmente mais visíveis que os objetos ora mostrados?
Glauco: Certamente.

Sócrates: Se o tirassem depois dali, fazendo-o subir pelo caminho áspero e escarpado, para só o liberar quando estivesse lá fora, à plena luz do sol, não é de crer que daria gritos lamentosos e brados de cólera? Chegando à luz do dia, olhos deslumbrados pelo esplendor ambiente, ser-lhe ia possível discernir os objetos que o comum dos homens tem por serem reais?
Glauco: A princípio nada veria.

Sócrates: Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior. Primeiramente, só discernia bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos para a lua e as estrelas, contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.
Glauco: Não há dúvida.

Sócrates: Mas, ao cabo de tudo, estaria, decerto, em estado de ver o próprio sol, primeiro refletido na água e nos outros objetos, depois visto em si mesmo e no seu próprio lugar, tal qual é.
Glauco: Fora de dúvida.

Sócrates: Refletindo depois sobre a natureza deste astro, compreenderia que é o que produz as estações do ano, o que tudo governa no mundo visível e, de certo modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.
Glauco: É claro que gradualmente chegaria a todas essas conclusões.

Sócrates: Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de escravidão e da idéia que lá se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que lá ficaram?
Glauco: Evidentemente.

Sócrates: Se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão dos que precediam, seguiam ou marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em lhes predizer a aparição, cuida que o homem de que falamos tivesse inveja dos que no cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida que antes vivia?
Glauco: Não há dúvida de que suportaria toda a espécie de sofrimentos de preferência a viver da maneira antiga.

Sócrates: Atenção ainda para este ponto. Supõe que nosso homem volte ainda para a caverna e vá assentar-se em seu primitivo lugar. Nesta passagem súbita da pura luz à obscuridade, não lhe ficariam os olhos como submersos em trevas?
Glauco: Certamente.

Sócrates: Se, enquanto tivesse a vista confusa – porque bastante tempo se passaria antes que os olhos se afizessem de novo à obscuridade – tivesse ele de dar opinião sobre as sombras e a este respeito entrasse em discussão com os companheiros ainda presos em cadeias, não é certo que os faria rir? Não lhe diriam que, por ter subido à região superior, cegara, que não valera a pena o esforço, e que assim, se alguém quisesse fazer com eles o mesmo e dar-lhes a liberdade, mereceria ser agarrado e morto?
Glauco: Por certo que o fariam.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Metodologia Científica - 1EM

Bom dia alunos.


Mais um texto que vai ser impresso em breve para vocês. Para quem quiser ir adiantando os estudos, consulte sempre esse blog.
Abs

METODOLOGIA CIENTÍFICA - COMPLEMENTO DE AULA

a. Introdução:

A palavra método vem do grego meta, que significa caminho. Método, portanto, pode ser considerado o caminho pelo qual se chega a algum lugar ou alguma coisa. Numa investigação para adquirir conhecimento, ele é composto de antecipações (ou previsões) para evitar o acaso. A seguir, resumi as etapas do método científico; porém, vale a pena lembrar que essa é apenas uma explanação didática. Na prática, podem acontecer mudanças nos passos a serem dados.

b. Um pouco sobre René Descartes (31/3/1596 – 11/2/1650)

René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius. Notabilizou-se, sobretudo, por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria – fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.
Descartes é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.
O Discurso sobre o método, por vezes traduzido como Discurso do método, ou ainda Discurso sobre o método para bem conduzir a razão na busca da verdade dentro da ciência é um tratado matemático e filosófico de René Descartes, publicado na França em Leiden em 1637. Ele inicialmente apareceu junto a outros trabalhos de Descartes, Dioptrique, Météores e Géométrie. Uma tradução para o latim foi produzida em 1656, e publicada em Amsterdam.
Constitui, ao lado de Meditações sobre filosofia primeira, Princípios de filosofia e Regras para a direção do espírito, a base da epistemologia do filósofo, sistema que passou a ser conhecido como cartesianismo. O Discurso propõe um modelo quase matemático para conduzir o pensamento humano, uma vez que a matemática tem por característica a certeza, a ausência de dúvidas.

Principais regras do método:

1. Nunca receber coisa alguma como verdadeira, desde que não evidenciasse como tal. Isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção e não aceitar senão aqueles juízos que se apresentassem clara e distintamente ao seu espírito, de modo a não ser possível a dúvida a respeito deles.

2. Dividir as dificuldades que teria em examinar em tantas parcelas quantas pudessem ser e fossem exigidas para melhor compreendê-las.

3. Conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo certa ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.

4. Fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais que pudesse estar seguro de nada haver omitido.



c. Etapas do método:

1. Observação: a observação científica ocorre com objetos claros, o que a faz dirigida, rigorosa e precisa. Ela pode ser feita simplesmente com o uso dos nossos sentidos, mas há ocasiões em que é necessário o apoio de instrumentos, tais como microscópios, telescópios, balança, termômetro, etc.

2. Hipótese: depois que observamos um fenômeno, temos diante de nós várias indagações a respeito dos fatos. A explicação antecipada para essas questões, na tentativa de solucioná-las, é a hipótese. Esta também é uma palavra de origem grega: hypó, que significa sob, e thésis, que significa proposição. Ou seja, uma hipótese é uma afirmação, passível de ser verificada como verdadeira ou falsa.

2.1 Indução, dedução e analogia: Para formular uma hipótese, é preciso raciocinar. Há algumas maneiras de fazê-lo, usando a indução, a dedução e a analogia.

a) Indução: é uma generalização de casos diferentes e particulares. Por exemplo: uma solução ácida torna vermelho o papel de tornassol azul. Reproduzindo a observação para várias soluções ácidas o fato se repete. A generalização: “os ácidos tornam vermelho o papel de tornassol azul” feita a partir de sucessivas observações, é uma indução.

b) Dedução: existem fatos em ciência que possuem leis universais, e a partir delas é possível prever e explicar acontecimentos e também determinar suas conseqüências. Usar a lógica para isso é fazer uma dedução. Sabe-se, por exemplo, que a água pura, em condições normais de pressão, congela a zero grau Celsius. Se no radiador de um carro existe água quase pura, é possível deduzir, a partir do conhecimento dessa lei, que esse líquido congelará praticamente a zero grau.

c) Analogia: há alguns fenômenos que mantém relações de semelhança entre si. Em astronomia é comum o uso da analogia no estudo dos planetas. Os cientistas utilizam os conhecimentos que possuem sobre a órbita de um planeta como referência para o estudo de outro.

4. Experimentação: Para controlarmos a hipótese, necessitamos de experimentação. Não mais para sentir a natureza, mas interroga-la e força-la a revelar-se.

5. Leis ou teorias: hipóteses comprovadas transformam-se em leis ou teorias. Em ambos os casos faz-se necessária a confirmação experimental.

d. A ideia de modelo:

Por meio de observações, experimentos, raciocínio e hipóteses os cientistas criam modelos, que são tentativas de explicar os fenômenos estudados.
A palavra modelo na descrição de um fenômeno natural indica que não se pode afirmar com toda a certeza que aquela descrição corresponde exatamente ao fenômeno, pois um modelo sempre será uma aproximação da realidade.
A ideia de modelo é importante para que se compreenda a ciência como construção humana. Ou seja, trata-se de um conhecimento construído pelo ser humano e para o ser humano; portanto, como tal, é passível de transformações.

e. Sobre paradigmas
O historiador da ciência Thomas S. Kuhn (1922-1996) define paradigma como um conjunto de conhecimentos que perduram por períodos relativamente longos e que, muitas vezes, norteiam o desenvolvimento de pesquisas; estas são feitas para que se descubram soluções para problemas levantados pelo próprio conhecimento. Quando a explicação de um fenômeno rompe com esse conjunto de conhecimentos estabelecidos, o paradigma começa a ser questionado. Com isso pode-se chegar ao que Kuhn chama de quebra de paradigma.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lista de Exercícios 3EM


Olá alunos!

Como havia comentado, preparei uma lista de exercícios sobre processos de eletrização e lei de Coulomb para complementar as atividades do livro didático. A principal diferença entre elas é o caráter mais complexo no cálculo matemático. Faça tudo com atenção e vocês não terão dificuldade. Abs

Atenção: pela formatação em HTML, não consigo colocar o expoente sobrescrito. Portanto, ao ler 5x1010, entenda 5 vezes 10 elevado a potência 10.

Lista de Exercícios sobre Eletrostática: Processos de Eletrização e Lei de Coulomb

01. Um corpo A, no processo de eletrização por atrito, perdeu cerca de 5x1010 elétrons para um corpo B. Após este processo, o corpo B entrou em contato com um corpo C, inicialmente neutro. Desta forma, determine e responda:
a) a carga elétrica do corpo A (não esqueça de informar se é positiva ou negativa):
b) a carga elétrica inicial do corpo B (não esqueça de informar se é positiva ou negativa):
c) a carga elétrica final do corpo B (não esqueça de informar se é positiva ou negativa):
d) a carga elétrica final do corpo C (não esqueça de informar se é positiva ou negativa):
e) Durante estes processos, o que aconteceu com o número de partículas positivas destes corpos?

02. Duas cargas elétricas puntiformes, q1 = 3,0x10-6C e q2 = 5,0x10-6C, estão a 5,0cm de distância no vácuo. Sendo ko = 9,0x109Nm2/C2 a constante eletrostática do vácuo, determine a intensidade da força de repulsão entre elas.

03. Duas cargas elétricas puntiformes, q1 = 1,0x10-8C e q2 = -2,0x10-6C, estão no vácuo, separadas por uma distância r = 3,0cm. Sendo ko = 9,0x109Nm2/C2 a constante eletrostática do vácuo, determine a intensidade da força de atração entre elas.

04. A intensidade da força entre duas cargas elétricas puntiformes iguais, situadas no vácuo a uma distância de 2m uma da outra, é de 202,5N. Qual o valor das cargas?

05. Duas cargas puntuais 8x10-6C e 2x10-6C, separadas por uma distância de 0,1m, repelem-se com forças de intensidade 14,4N. Substituindo-se a carga 8x10-6C por outra duas vezes maior e a carga q por outra três vezes menor, e mantendo-se entre as cargas a mesma distância, determine a intensidade das novas forças repulsivas.

06. Uma pequena esfera recebe uma carga de 40C e outra esfera de diâmetro igual, localizada a 20cm de distância, recebe uma carga de -10C.
a) Qual a força de atração entre elas?
b) Colocando as esferas em contato e afastando-as 5cm, determine a nova força de interação elétrica entre elas.

07. Três objetos com cargas elétricas idênticas estão alinhados. O primeiro (objeto A) dista de 0,01m do segundo (objeto B) e este dista 0,03m do terceiro (objeto C). A força elétrica que C exerce em B tem intensidade de 3x10-6N. Faça um esquema que represente a situação descrita e determine a força que A exerce em B.

08. Três pequenas esferas alinhadas têm cargas Q, 2Q e 4Q, respectivamente. A distância entre a esfera de carga Q e a esfera de carga 2Q é d1. A distância entre a esfera de carga 2Q e a de 4Q é d2. Calcule a relação d1/d2 para que a resultante das forças elétricas que atuam sobre a esfera de carga 2Q seja nula.

09. (Vunesp – SP) Dois corpos pontuais em repouso, separados por certa distância e carregados eletricamente com cargas de sinais iguais, repelem-se de acordo com a lei de Coulomb.
a) Se a quantidade de carga de um dos corpos for triplicada, a força de repulsão elétrica permanecerá constante, aumentará (quantas vezes) ou diminuirá (quantas vezes)?
b) Se forem mantidas as cargas iniciais, mas a distância entre os corpos for duplicada, a força de repulsão elétrica permanecerá constante, aumentará (quantas vezes) ou diminuirá (quantas vezes)?

10. Duas pequenas esferas idênticas estão eletrizadas com cargas Q e –5Q e se atraem com uma força elétrica de intensidade F, quando estão separadas de uma distância d. Colocando-as em contato e posicionando-as, em seguida, a uma distância 2d uma da outra, determine a intensidade da nova força de interação elétrica entre as esferas.

Lista de Exercícios 1EM


Caros alunos, como prometido, segue a lista de exercícios sobre notação científica (revisão). Vocês receberão uma cópia impressa, portanto, esta lista serve apenas para quem quer sair na frente nos estudos. Eu não sei vocês, mas eu ADORO FÉRIAS em dezembro (fica a dica). Abs

ATENÇÃO: Pela formatação HTML, não consigo colocar as potências elevadas. Portanto, ao ler 8X102, entenda como 8 vezes 10 elevado à potência 2. Obrigado.

Exercício 1: (UEMG) Dadas as potências 8x102; 6x10-5; 102; 2x10-2 e 5x104, é correto concluir que:
a) 5x104 > 8x102 > 6x10-5 > 2x10-2 > 102
b) 5x104 > 8x102 > 102 > 2x10-2 > 6x10-5
c) 8x102 > 6x10-5 > 102 > 6x10-5 > 2x10-2
d) 8x102 > 6x10-5 > 102 > 2x10-2 > 102
e) 6x10-5 > 5x104 > 8x102 > 2x10-2 > 5x104

Exercício 2: A lista a seguir apresenta valores numéricos que podem, ou não, estar representados em notação científica. Faça as alterações necessárias para que todos os valores estejam representados na forma de notação científica.
a) 3,2x105;
b) 23,5x10-4;
c) 0,73x103;
d) 4,5x102;
e) 0,067x10-2;
f) 2,8x108;
g) 1560x10-3;
h) 9,0x109


Exercício 3: Represente estes valores na forma de notação científica.
a) 1230;
b) 0,056;
c) 14x10-3;
d) 0,88x105;
e) 65,4x102;
f) 0,45x108;
g) 540;
h) 0,75


Exercício 4: Determine o valor numérico das relações a seguir e dê a resposta em notação científica.
a) F = (3,2x103).(4,5x10-5)
b) d = 9,9x103 / 3,3x10-2

Exercício 5: Um recipiente contém 10.000 balas de goma coloridas e 40% delas são vermelhas. Expresse em notação científica o número de balas vermelhas.

Exercício 6: (Unicamp – SP)
“Erro da NASA pode ter destruído sonda. Para muita gente, as unidades em problemas de Física representam um mero detalhe sem importância. No entanto, o descuido ou a confusão com unidades pode ter conseqüências catastróficas, como aconteceu recentemente com a NASA. A agência espacial americana admitiu que a provável causa da perda de uma sonda enviada a Marte estaria relacionada com um problema de conversão de unidades. Foi fornecido ao sistema de navegação da sonda o raio de sua órbita em metros, quando, na verdade, este valor deveria estar em pés. O raio de uma órbita circular segura para a sonda seria r = 2,1x105m, mas o sistema de navegação interpretou este dado como sendo em pés. Como o raio da órbita ficou menor, a sonda desintegrou-se devido ao calor gerado pelo atrito com a atmosfera marciana”. (Folha de S.Paulo, 1o de outubro de 1999.)
Calcule, para esta órbita fatídica, o raio em metros. Considere 1 pé = 0,30m.

Exercício 7: (FEI – SP) A massa do Sol é cerca de 1,99x1030kg. A massa do átomo de hidrogênio, principal constituinte do Sol, é 1,67x10-27kg. Quantos átomos de hidrogênio há aproximadamente no Sol?
a) 1,5x10-57 átomos;
b) 1,2x1057 átomos;
c) 1,5x1057 átomos;
d) 1,2x10-57 átomos;
e) 1,2x103 átomos;

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Estréia do blog de Física



Caros alunos, tudo bom?

No mesmo dia que o Colégio Marupiara inaugura o site novo, tenho o prazer de inaugurar o blog de Física do Ensino Médio.

O principal objetivo deste blog é estreitar ainda mais a nossa relação, tornando-a cada vez mais rápida e prática.

Vamos fazer deste meio de comunicação um espaço democrático de troca de informação e conhecimento.

Forte abraço para todos.

Prof. Renato Casemiro